segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Não há grandes literaturas a fazer à volta do tema, é apenas o registo dos primeiros sinais de vida da vinha plantada em Março. Aqui está ela, nem toda muito saudável, mas enfim, num dos lados pegaram aí 80% dos bacelos, para o ano substitui-se o resto, quando se fizer a enxertia dos primeiros. O Reis e o Tio Humberto estavam com medo que não pegasse nenhum, mas afinal... Duas fotos recentes.






sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Chuva, chuva, chuva



Chuva, chuva, chuva... Ainda não é hoje que a máquina pode entrar na vinha. Paciência. "Lá se há-de fazer, lá se há-de fazer", e faz-se mesmo! Nunca fica nada para trás... Bom, mas eu, com esta excitação de querer ver tudo já feito, gostava de ter deixado alguma coisa adiantada... A impaciência da vida da cidade, é o que é! A vinha devia ficar plantada até ao fim de Março. Mas vai ficar! Paciência! Muita paciência!... Hoje regressamos a Lisboa. Cá voltarei em breve.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Vida nova para três vinhas

Rebolal

Portela

Torgão

Era um pecado, um crime, uma pena, eu sei lá, deixar perder estas três vinhas com tanta história e que tão generosas foram ao longo dos anos. Por isso, mãos à obra: comecei ontem as diligências para recuperar as três vinhas quase moribundas das Cheiras (aqui diz-se assim: "Tcheiraze" ;-)): por ordem de proximidade da aldeia, Portela, Rebolal e Torgão. Fui lá ontem espreitá-las com o Reis, que sabe da coisa e vai dar uma boa ajuda. Duas estão mesmo perdidas, o Torgão e o Rebolal, a outra talvez se aproveitasse alguma coisa mas mesmo assim o mais lógico é arrancar tudo e plantar de novo nas três. Também fomos ver as duas vinhas do Reis, que estão um regalo, bem tratadas e bonitas, e que, sendo relativamente pequenas, rendem que se fartam! Este sítio das Cheiras, a meio caminho entre V. de Janeiro e Nozedo, é dos mais bem expostos do concelho (dizem...), todas as vinhas se encontram num imenso planalto de encostas confluentes, imponente e tranquilo, com uma exposição solar ao que dizem privilegiada. Vai-se começar pelo Rebolal, com a ajuda do Reis e do Zé António, primo da Lena, que vão fazer o grande favor de ajudar à operação. Para começar, ontem já falámos com o homem da máquina que vai arrancar as cepas velhas. Combinámos ele ir lá hoje, mas afinal a chuva não deixou e vou ter de pedir ao Reis para falar com ele para lá ir noutro dia. Vai ter que ser rapidamente, porque os bacelos novos devem ser plantados o mais depressa possível. Bom, depois de arrancar as cepas velhas a terra tem de ser lavrada (surribada? não sei, ontem ouvi este termo ao Reis, não tenho a certeza se se "aplica" neste caso...), vai lá fazer o trabalho o Zeca, tem um tractor bom para esse serviço, grande e potente. Também lhe pedi para trazer as cepas velhas aqui para perto de casa, é boa lenha para a lareira e é pena deixá-la lá a estragar... Depois volta a entrar em cena o Reis, que vai arranjar os bacelos em S. Pedro Velho ou na Fradizela. Entretanto, já falei com os pais de um senhor de Curopos que vai fornecer o estrume (os pais chamam-se D. Carolina e Sr. Delfim, casal muito simpático e bons conversadores, tirei-lhes umas fotos), o Reis lá lhe dirá quando. E pronto, depois é esperar que tudo corra bem e nesse caso repetir a operação nas outras duas vinhas no próximo ano. Para já, vamos plantar bacelos bravos, não enxertados, tem que se esperar um ano até se poder enxertar: Touriga, Bastardo e Tinta Roriz são, em princípio, as castas escolhidas. Daqui a 4 ou 5 anos esta vinha (para já) talvez comece a dar uvas que se vejam. Da próxima vez que cá vier, vou falar com o Eng. Silva da zona agrária de Vinhais, para saber o que é preciso para fazer uma reconversão do resto da vinha.

domingo, 14 de janeiro de 2007

Da serra para o mar






Este homem saiu da serra para o mar e lá está, na Ilha da Madeira, há um ror de anos (disse-me que não vai à terra há 5 anos!). Chama-se (para quem não saiba) Zeferino e foi, entre muitas outras coisas, taxista em Vale de Janeiro durante uns bons anos, sucessor do Sr. Torcato, glória dos condutores prudentes e silenciosos em qualquer circunstância...

Estas fotos chegaram-me às mãos talvez há mais de 3 anos, mas a verdade é que não tinha onde as publicar, ou seja, não podia simplesmente "pô-las" na Internet, porque para isso é preciso dispor de um site organizado e onde possamos arquivar fotografias. Aqui fica a explicação e um abraço para o Zeferino!

Penso que a foto de cima, uma prova de bagaço, creio, é na terra... Por baixo da escola primária, não é? Será em casa do Reis?

Esta aqui, claro, só pode ser na Madeira. Um caçador convertido às artes da pesca, parece mesmo um madeirense de gema. Assim é que é! Será que nos vamos encontrar todos este ano na Festa?