sábado, 19 de setembro de 2009

Ida e volta a S. Paulo com o Brunno


(Este post é inteiramente dedicado ao Brunno Maceno)

"O Brasil afinal está dentro de uma caixinha, chamada computador.

Faz alguns dias, recebi na minha caixa do correio um e-mail enviado por um tal Brunno Maceno, pedindo-me para ler com atenção pois era um assunto muito importante!!
Quem será?
Bom, indo por atalhos, porque a história seria longa (mas certamente interessante), o Brunno também tem raízes em Vale de Janeiro, ou seja, é neto de um originário da aldeia, há muitos anos emigrado para o Brasil e (infelizmente) já falecido.
E-mail para cá, e-mail para lá, então não é que o Brunno conhecia a Tia Leontina? Dali para a frente foi um corropio de emoções e de telefonemas entre primas, cunhadas, tias, sobrinhas...pronto, lá temos de ir ao Brasil ...só a caixinha do computador parece que não chega...

O culpado é o Brunno..." 

O seu a seu dono. O post que acabaram de ler é todo ele da autoria da Lena e, além de muito bem escrito e curtinho, é uma pequena homenagem ao primo Brunno Maceno de São Paulo, primo não muito afastado e jovem efervescente que há um mês descobriu uma família do outro lado mar, quase como o Cabral há quinhentos e poucos anos chegou ao Brasil: por acaso e não fazendo ideia do que iria encontrar. Só que em vez de nos chegar numa caravela, sujeito a apanhar escorbuto, o Brunno entrou-nos em casa através dos cabos fininhos da ligação à Internet... Com o mail que me enviou há umas semanas (com um título que fazia pensar em "spam"... - cuidado aí "minino", com esses títulos...), conseguiu várias coisas: que este blogue renascesse das cinzas, que se reavivassem recordações antigas e saborosas de Verões na aldeia, há mais de 15 anos, com os "tios brasileiros", como eram resumida mas carinhosamente conhecidos e, finalmente, que começássemos de novo a pensar seriamente em ir enfim ao Brasil, visitar e abraçar este ramo longínquo da numerosa prole dos Alves... Nem que seja numa caravela, se for esse o único meio!

Aqui têm uma pequena amostra do ambiente à volta da mesa nos distantes meses de Agosto de 1991 e 1994. Na primeira foto, em cima, todos se reconhecem? Não? Então eu explico: Da esq. para a dta.: Tia Leontina, Tio Tomé, Tio Zé Martins, Chana (Tia ou Tio só a partir de uma certa idade...), Tia Alzira, Tia Nair, Tio Euclides, Tia Teresa e Lena (também ainda não tinha idade para ser "Tia"...).








Nesta última foto, a Lena, a Tia Leontina e o Tio Tomé.

2 comentários:

José Leandro disse...

Eu não sou do Vale de Janeiro, mas habito num Cabeço chamado de Vale Dourado. Sou uma espécie de primo do Texas/Ribatejano. Aceitam-me? Abraços

Nuno Fontes Nunes disse...

O comentário do blogger JL tem implícito um pedido de adopção; não sou eu o titular do blog, mas alguns actos que digam respeito ao mesmo pressupõem o meu consentimento... Lá fui eu à Net pesquisar “Vale Dourado”: Vale Dourado Farm, Pousada Vale Dourado, Condomínio residencial Vale Dourado, Confeitaria Vale Dourado.... (hum... tudo isto é muito dourado!) ... até que encontrei: Casal do Vale Dourado, Santarém...(será este?). Diz que vive no Cabeço do Vale Dourado ... já tem várias coisas em comum com Vale de Janeiro: Vale de Janeiro também tem uma espécie de cabeço, um morro de pedra natural (o tal castelo de natureza referido numa poesia simples citada nos primórdios deste blog), e, embora se tenha comido por lá o pão que o diabo amassou, também tem potencialidades para ser dourado. Estes critérios já bastam para que a resposta à sua pergunta, pela parte que me toca, seja "oui". Foi um prazer!